O juízo da Vara do Júri e Execuções Penais, através do Juiz Gustavo Henrique Almeida Lyra, tomou uma decisão contundente ao acolher a denúncia do Ministério Público, determinando a abertura de ação penal contra o policial militar João Wagner Madureira dos Santos, conhecido como Cenoura. O policial, lotado na 69ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), é acusado do homicídio qualificado da artesã Fernanda dos Santos Ferreira, de apenas 24 anos (relembre aqui).
O trágico incidente ocorreu na madrugada do último dia 11 de janeiro, no posto de combustível situado na Praça Cairú, em Ilhéus. Segundo relatos e evidências reunidas durante o inquérito, o PM Madureira dos Santos teria chegado ao local em um veículo Pálio Attractiv, de cor azul, placa KOS-3770, com registro na cidade de Salvador. Testemunhas afirmam que uma discussão acalorada precedeu o ato brutal.
No calor do momento, o policial sacou sua arma de fogo, iniciando uma perseguição violenta à vítima. Os relatos indicam que Fernanda dos Santos Ferreira foi agredida e, posteriormente, alvejada por vários disparos de pistola. Um dos tiros atingiu fatalmente sua cabeça, levando-a a óbito minutos após o atentado, enquanto recebia atendimento na emergência do Hospital Regional Costa do Cacau.
O despacho do Magistrado ressaltou a existência de informações substanciais no inquérito, incluindo depoimentos e laudos técnicos fornecidos pelo departamento de polícia técnica de Ilhéus. Esses elementos foram considerados suficientes para embasar o prosseguimento da ação penal contra o acusado.
A comunidade local e a sociedade em geral acompanham com expectativa o desenrolar deste caso, que levanta questões cruciais sobre o uso da força por agentes da lei e a necessidade de garantir a responsabilização por atos de violência injustificada. Informações: Fábio Roberto Notícias.