Tecendo comentário através do perfil do Facebook do site O Tabuleiro, em postagem sobre a prisão de estudantes durante protestos contra o aumento da passagem, o chefe de Gabinete da prefeitura de Ilhéus, Victor da Veiga, classificou um deles de vândalo.
Segundo Victor, um deles, nem estudante é, e sim servidor municipal, e que deveria estar trabalhando, honrando seus vencimentos, ao invés de praticar atos de vandalismo.
O estudante ao qual ele se referia, é Igor do Carmo, que, vale lembrar, foi esfaqueado, há dois meses, após protestos em evento do PP, na câmara de vereadores de Ilhéus.
Eis que questionamos: Aumentar a passagem de ônibus, sem que isso signifique melhorias no serviço, não seria uma espécie de crime, pior do que qualquer ato de vandalismo, ao qual ele acusa o estudante, membro do Reúne Ilhéus?
E o prefeito, que, além do gordo salário, lucra consideravelmente com diárias pagas pelos cofres públicos, sem que tais viagens tenham comprovada eficácia no que diz respeito à conquista de benesses para a população?
E o caso dos quase R$ 3 milhões, justificados no Tribunal de Contas do Município como utilizados para o recapeamento asfáltico das ruas da cidade, sendo que, nitidamente, nenhuma espécie de serviço foi feita?
E o escândalo envolvendo a questionável compra de toneladas de rosquinhas e sal, para a merenda escolar, sendo que em muitas escolas do municípios, as crianças estão sem merenda?
Porque a notícia não para 
