Mais de 40 marcas de chocolate e produtores de cacau da Bahia estarão presentes no principal evento do setor, o Chocolat Festival, que acontece pela primeira vez em São Paulo. Marcas como Bahia Cacau, Amado, Sagarana, ChOr, Mestiço, são algumas que representarão o estado no pavilhão da Bienal do Ibirapuera, entre os dias 12 e 14 de abril.
Além da grande exposição e venda de chocolates de Origem, Bean To Bar, Premium e Gourmet, o festival tem programação completa com experiências sensoriais, uma série de atividades culturais, exposição com a história do Chocolate, cursos e palestras.
Instalado no Pavilhão da Bienal, no Parque Ibirapuera, o Chocolat Festival terá grandes nomes nacionais e internacionais do universo do chocolate, entre os quais estão a francesa Chloé Doutre Roussel, Maria Fernanda di Giacobbe, da Venezuela, e a brasileira Luisa Abram, que ministram um curso com o tema Bean To Bar, nos dias 10 e 11 de abril, na Universidade Anhembi Morumbi.
Além delas, o festival terá chefs e especialistas presentes em todos os espaços. Na Cozinha Show, oferecido pela Callebaut e apresentado o Chocolate Ruby, participam da programação Bertrand Busquet, Mariana Corbetta, André Bispo, Carole Crema, Tassiana Fernandes, Zilma Helena, e Gigi Louzada. No Espaço Kids, a chocolatier Karla Leal comanda as aulas para crianças a partir de 5 anos, que aprendem a fazer ovos de páscoa, pirulitos e coelhinhos de chocolate.
No Ateliê do Chocolate, oferecido pela marca Harald, com produtos Unique, nomes como Rafael Barros, Lucas Corazza, Alessandro Lira, Alexandre Bispo e Tati Benazzi farão esculturas de chocolate ao vivo para os visitantes da feira, que também podem participar do Fórum do Cacau – que terá painéis sobre a cacauicultura no Brasil e no mundo – e do Chocoday, dia dedicado à discussão de tendências no mundo do chocolate.
Idealizado pelo empresário baiano Marco Lessa, eleito em 2016 e 2018 uma das 100 personalidades mais influentes do agronegócio no Brasil, o Chocolat Festival teve sua primeira edição em 2009, em Ilhéus, e desde então marca o calendário turístico da cidade, considerada a capital do cacau e eternizada pelas obras de Jorge Amado. Após grande sucesso, o evento chegou à Belém do Pará em 2013, e já reuniu mais de 420 mil visitantes nas 15 edições realizadas nos dois maiores Estados produtores do fruto.
Em 2019, exatamente 30 anos após o desastre causado pela praga Vassoura de Bruxa, que comprometeu as plantações em Ilhéus, o festival desembarca na maior cidade do país, incentivado pelo governo da Bahia, tendo impulsionado o surgimento de mais de 70 marcas de Origem em Ilhéus e aquecido o mercado de chocolates do Pará, que após cinco edições do evento dobrou a produção de cacau.