O Instituto Adolfo Lutz realizou um processo de mapeamento dos testes de Covid-19 feitos nos grupos envolvidos na Copa América. Duas amostras colhidas no Mato Grosso identificaram a variante B.1.621, que até então não tinha registros de circulação no Brasil.
Os testes positivos foram de pessoas da Colômbia e do Equador, seleções que se enfrentaram na capital mato-grossense em 13 de junho, na abertura da competição. Até o momento, a CBF, a Conmebol e o Ministério da Saúde não comentaram o resultado do estudo.
No último balanço divulgado pela Conmebol, em 24 de junho, 166 pessoas relacionadas à Copa América estavam com o vírus. Os Estados mandaram para o instituto fazer a sequência de amostras vindas dos jogadores, comissão e delegações dos países.
A variante encontrada nos testes é originária da Colômbia, mas já chegou no Caribe, nos Estados Unidos e em algumas localidades da Europa. Variantes de interesse, como a B 1.216, são aquelas mutações que precisam ser acompanhadas mas que, até o momento, não trouxeram indicação de desenvolverem formas mais letais ou contagiosas da doença. Há ainda as variantes de preocupação, como a Delta, que têm essas características.
Informações: O Correio