Os 12 produtos alimentares (feijão, arroz, farinha de mandioca, pão, carne, leite, açúcar, banana, óleo, manteiga, tomate e café) e suas respectivas quantidades, passou a custar R$571,22 no mês de novembro na cidade de Ilhéus, um aumento de 5,05% comparativamente ao mês de outubro.
Dos doze produtos que compõem a cesta básica, oito aumentaram de preço: óleo (14,69%), pão (12,66%), carne (11,16%), tomate (9,56%), feijão (8,75%), banana (8,54%), café (2,92%) e açúcar (1,69%). Em contrapartida, quatro reduziram de preço: leite (-14,40%), manteiga (-6,92%), farinha (-2,70%) e arroz (-0,16%).
No mês de novembro, os produtos com maior participação no custo da cesta básica foram: carne bovina (33,90%), pão (13,46%) e banana (9,52%). Por outro lado, os itens com menor participação nesse custo foram: açúcar cristal (2,53%), café (2,34%) e óleo (1,63%).
Observando os últimos seis meses, o custo da cesta básica aumentou 4,33% em Ilhéus. Nesse período, o óleo teve o maior aumento de preço (46,76%) e o tomate a maior redução de preço (-51,51%). Nos últimos 12 meses o custo da cesta aumentou (10,44%), nesse período o café foi o item que teve o maior aumento de preço (32,18%) e o tomate a maior redução de preço (-31,56%).
Em novembro, o tempo despendido por trabalhador para adquirir os 12 itens da cesta básica na cidade de Ilhéus foi de 89 horas, um comprometimento de 43,73% do salário mínimo líquido de R$1.306,10 – descontando-se 7,5% de contribuição previdenciária do salário bruto de R$1.412,00.
Em novembro o óleo de soja, seguido pelo pão francês foram os itens com os maiores aumentos de preços. No caso do óleo de soja esse aumento pode estar relacionado a situações climáticas, como chuvas irregulares que afetam a produção, causando diminuição da oferta, além do estímulo à exportação em função da desvalorização da moeda nacional em relação ao dólar. A questão cambial também atingiu o preço do pão francês, pois como o Brasil importa a maior parte do trigo, esse fica mais caro e, consequentemente acaba-se passando parte desse custo de importação para os itens que utilizam trigo na sua composição.
Para os próximos três meses, a expectativa é de aumento do custo da cesta até janeiro de 2025 e em seguida redução em fevereiro de 2025.
Em relação à previsão do comportamento dos preços dos 12 itens que compõem a cesta básica, a expectativa é de preços relativamente estáveis para a maioria deles, exceto para manteiga, óleo e arroz que poderão aumentar de preço nos próximos meses, e redução para os preços do café e carne.
Fonte: Projeto de extensão Acompanhamento do Custo da Cesta Básica – ACCB/UESC.