Os 12 produtos alimentares (feijão, arroz, farinha de mandioca, pão, carne, leite, açúcar, banana, óleo, manteiga, tomate e café) e suas respectivas quantidades, passou a custar R$563,89 no mês de junho na cidade de Ilhéus, um aumento de 2,99% comparativamente ao mês de maio.
Dos doze produtos que compõem a cesta básica, oito aumentaram de preço: arroz (9,66%), carne (8,36%), café (5,16%), óleo (4,58%), açúcar (3,20%), pão (2,36%), tomate (1,81%) e feijão (1,54%). Em contrapartida, quatro reduziram de preço: manteiga (-4,13%), farinha (-1,78%), leite (-1,01%) e banana (-0,68%).
No mês de junho, os itens com maior participação no custo da cesta básica foram: carne bovina (28,22%), pão (12,48%) e tomate (12,21%). Por outro lado, os itens com menor participação foram: açúcar cristal (2,52%), café (1,77%) e óleo (1,17%).
Observando os últimos seis meses, o custo da cesta básica aumentou 3,32% em Ilhéus. Nesse período, o arroz teve o maior aumento de preço (21,11%) e o feijão a maior redução de preço (-10,15%). Nos últimos 12 meses o custo da cesta aumentou 1,86%, nesse período o arroz foi o item que teve maior aumento de preço (39,82%) e o feijão a maior redução de preço (-17,58%).
Em junho, o tempo despendido por trabalhador para adquirir os 12 itens da cesta básica na cidade de Ilhéus foi de 94 horas 58 minutos, um comprometimento de 43,17% do salário mínimo líquido de R$1.306,10 – descontando-se 7,5% de contribuição previdenciária do salário bruto de R$1.412,00.
Em junho, o arroz foi o item com o maior aumento de preço, seguido pela carne bovina. O aumento do preço do arroz pode ser explicado por uma combinação de fatores por conta das enchentes no Rio Grande do Sul, principal estado produtor desse grão, dificuldade de escoamento da produção e maior demanda pelo produto. No caso da carne, a elevação de preço deveu-se ao aumento das exportações, em função da valorização do dólar em relação ao real, reduzindo sua oferta no mercado interno.
Para os próximos três meses, a expectativa é de redução do custo da cesta até setembro de 2024.
Em relação à previsão do comportamento dos preços dos 12 itens que compõem a cesta básica, a expectativa é de preços relativamente estáveis para a maioria dos itens, exceto para café, que poderá aumentar entre agosto e setembro.
Fonte: Projeto de extensão Acompanhamento do Custo da Cesta Básica – ACCB/UESC.