“Criar polêmica”. Essa parece ser a palavra de ordem do presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias na Câmara Federal, o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP). A bola da vez agora foi a cantora Daniela Mercury, que recentemente assumiu publicamente que está casada com a jornalista Malu Verçosa.
Em entrevista ao Programa Amaury Jr., que vai ao ar nessa quinta (18), Feliciano opinou sobre a decisão da cantora.
“Homossexualismo é um fenômeno comportamental. Não sou fã de Daniela, eu sinto muito pelo que ela deve estar sofrendo, ela jamais teria sido capa de revista Veja se não fosse este momento, existe oportunismo”, afirmou.
Feliciano disse ser perseguido pela imprensa e afirmou não ser preconceituoso ou homofóbico. “Homofobia é uma doença, são pessoas violentas ou assassinas, eu tenho é posicionamento, não sou homofóbico. Sou contra o casamento gay por princípio. Na Constituição Brasileira a união estável é reconhecida entre homem e mulher. Segundo a Bíblia isso também não é casamento. O Papa Francisco pensa como eu”, argumentou.
Sobre outras acusações, o pastor disse que a imprensa é cruel e que suas declarações são distorcidas. Feliciano usou como exemplo uma frase dita anos atrás. “Nunca disse que os africanos são amaldiçoados e, sim, que os ancestrais africanos são amaldiçoados, isso está na Bíblia e eu creio na Bíblia”, lembrou.
Outra frase que ele diz ser mal interpretada foi dita durante um culto, em que pediu a senha do cartão de crédito para o fiel. “Aquilo foi uma brincadeira… Mas aquele que oferta, recebe. Esta é outra passagem do livro sagrado”, disse.
Feliciano afirmou ainda que sonha com o Senado e que a pressão que vem sofrendo não é tão grande assim, já que a mídia mostrou apenas cinco mil pessoas contra ele, mas que o número de pessoas que o apoiam é bem maior. “Eles são silenciosos, eles são pais de família que trabalham e não tem tempo para manifestações”, contou.