O juiz Ulisses Maynard, da 1ª Vara da Fazenda Pública, emitiu mais uma decisão contra o prefeito de Itabuna, Fernando Gomes, em que o acusa de improbidade administrativa e como consequência pede a suspensão dos direitos políticos e extinção do mandato do gestor do município.
Tal ação, de acordo com a defesa do prefeito, mostra perseguição para um fato que aconteceu em 1994. A defesa lembra que a suposta e inexistente violação, trata-se da contratação de dois servidores sem processo seletivo. Um ato, praticado, na época, pelos Secretários de Transporte e Trânsito e de Administração.
Segundo a defesa do prefeito, os processos só aparecem próximos às eleições e que não há como falar em responsabilidade do prefeito. “Pois o mesmo não cometeu qualquer conduta irregular. E mesmo que o fizesse, o teria feito por condução dos referidos prepostos, o que o afasta do dolo e da culpa, e inexistindo por consequência, qualquer acusação de negligência ou imprudência por parte do gestor do município de Itabuna”, afirmou a defesa.
Comércio de Itabuna
Devido a pandemia do novo coronavírus, o comércio permaneceu fechado por mais de 100 dias. Após a ampliação dos leitos de UTI, o prefeito Fernando Gomes liberou a abertura do comércio no dia 8 de julho. Após 20 dias de comércio aberto, o mesmo juiz, Dr. Ulysses Maynard, da 1ª Vara Fazenda Pública de Itabuna, determinou seu fechamento, por conta de uma ação civil pública do Ministério Público.
Dessa forma o juiz suspendeu parcialmente o decreto municipal 13.782.2020, fechando o comércio no dia 28 de julho. A determinação do fechamento, gerou revolta e protestos por parte dos lojistas da cidade.
A Procuradoria do município recorreu da decisão que determinava o fechamento do comércio, e no dia 29 de julho o Tribunal de Justiça da Bahia decidiu pela reabertura dos estabelecimentos não essenciais de Itabuna. (A Tarde)