Na data de 15/12, comemoramos o “Dia da Mulher Advogada” em memória de Myrthes Gomes de Campos, primeira mulher advogada a exercer a profissão no Brasil, a partir de 1899. Naquela época, a profissão era considerada “viril”, destinada apenas aos homens.
Mesmo no cenário adverso, Myrthes ultrapassou barreiras e encabeçou lutas importantes, como o voto feminino e o direito de divórcio.
Em 2021, segundo a última atualização do Conselho Federal da OAB, é a primeira vez na história que as mulheres representam a maioria dos profissionais da advocacia brasileira, com destaque para a Seccional da Bahia, que já soma mais de 50% do quadro de advogados(as) composto por mulheres. Mas não é o bastante.
É necessário que mulheres verdadeiramente tenham condições de eleição e exercício de mandatos na OAB, sem que sejam expostas às intempéries da violência política, resultantes de posturas retrógradas, misóginas e machistas.
De igual forma, é imprescindível que as advogadas eleitas na OAB desenvolvam os mandatos atentas às pautas femininas, unindo discurso e ações, para que não se curvem ao sistema que pretende o silenciamento de outras advogadas.
Parabéns, colegas advogadas brasileiras e baianas!
Seguiremos lutando por uma sociedade igualitária.