O presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido), discursou na manhã desta terça-feira (21) na 76ª Assembleia-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), em Nova York.
Com um discurso repetido e repleto de falas equivocadas, o presidente voltou a insistir em erros que a cúpula do governo cometeu durante o combate ao coronavírus e ainda apresentou dados completamente mentirosos sobre a situação do desmatamento da Amazônia.
Em cerca de 12 minutos, Bolsonaro seguiu o de praxe. Criticou a imprensa “globalista”, enalteceu as manifestações antidemocráticas do último 7 de setembro e, mais uma vez, voltou a defender o tal tratamento precoce contra a Covid-19 que já teve inúmeros estudos apontando a ineficácia.
Sobre a Amazônia, Bolsonaro voltou a mentir sobre o avanço do desmatamento. Ao dizer que apenas 8% do território é destinado a agricultura, ocultou que outros 20% são utilizados pela pecuária, principal fator do aumento do desmatamento. Também ocultou que, em seu governo, o desmatamento e exploração de madeira ilegal da Amazônia quase dobrou, saindo de 3.336 km² em 2018 para 6.026 km² em 2021.
Bolsonaro insiste no erro, repete mentiras e ignora a realidade.