Na última sexta-feira, 31, o MP e a PM realizaram uma operação nas dependências da Câmara de Ilhéus para busca e apreensão num escritório de contabilidade, nas sedes de duas empresas que prestavam serviço na Câmara na época da gestão do ex-presidente e na residência do vereador Tarcísio.
No sábado, 01, a assessoria enviou para redação do Blog Ilhéus24h, nota pública, confira:
O vereador Tarcísio Paixão vem em respeito a posição pública que exerce se pronunciar sobre a Medida de execução proposta pelo Ministério Público Estadual que teve como objetivo a busca e apreensão de documentos e equipamentos nesta data de 31/08/2018.
Importante salientar que o vereador foi ouvido por quatro promotores públicos no dia 27/08/2018 no âmbito do mesmo Inquérito Civil que fundamenta o pedido de busca e apreensão, fornecendo todas as informações para colaborar com as investigações, uma vez que sempre honrou os mandatos que exerceu, principalmente o mais importante, no momento em que foi Chefe do Legislativo Municipal nos autos de 2015 e 2016.
Em que pese o máximo de respeito às instituições públicas, inclusive colaborando como todas as requisições ministeriais, a medida imposta pela Justiça fere os mais comezinhos direitos do cidadão. Tal fato é comprovado diante da inexistência de qualquer indício de ilegalidade na frente do Poder Legislativo Municipal pelo Vereador Tarcísio Paixão. Não há nos autos da medida imposta qualquer elemento de convicção ou fundamento jurídico que indique que preços em processos licitatórios foram sobrelevados, fato que será provado pelo Vereador no exercício do direito de defesa que será assegurado pela justiça local.
Importante salientar que o Ministério Público não apontou qualquer crime praticado pelo Vereador Tarcísio Paixão, apenas na busca de elementos inexistentes, procura verificar documentos que estão à disposição no Tribunal de Contas dos Municípios.
Por fim, o Vereador Tarcísio Paixão está convicto de que, no decorrer das investigações, todos os procedimentos sejam esclarecidos e continua imbuído a colaborar com a Justiça para comprovar que todos os atos praticados na qualidade de gestor obedeceram todos os procedimentos legais.