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EM ROTA DE COLISÃO, BOLSONARO DESAUTORIZA FILHO APÓS FALAS SOBRE PENA DE MORTE

Bolsonaro e filho divergem sobre temas polêmicos antes do começo do mandato.

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) disse na manhã deste domingo (16) que a adoção da pena de morte no Brasil não será motivo de debate no seu governo.

A declaração veio após a publicação de uma entrevista em que seu filho, o deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), concedeu ao jornal O Globo.

Na entrevista, o deputado defende a realização de um plebiscito ou referendo para implantar pena de morte em casos de crimes hediondos e tráficos de drogas. “Se o povo aprovar, já vira lei”, disse.

Ele usa como exemplo o sistema penal da Indonésia, que inclui pena de morte para traficantes e, em 2015, executou dois brasileiros.

A pena, segundo ele, poderia se estender a políticos que desviam dinheiro da saúde.

“Sei que é uma cláusula pétrea da Constituição, artigo 5º etc. Porém, existem exceções. Uma das exceções é para o desertor em caso de guerra. Por que não colocar outra exceção para crimes hediondos?”, concluiu.