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EMBRIAGUEZ E VIOLÊNCIA: A POLÊMICA DO PORTE DE ARMAS EM BARES E CASAS DE SHOW

No início de dezembro, em Ilhéus, mãe e filho foram baleados por um homem, que frequentava uma casa de show, próxima à residência das vítimas. Michelle Fontes Silveira, 42, e Breno Silveira Carvalho, 18, após serem socorridos, deram entrada no Hospital Regional do Costa do Cacau de Ilhéus, com vários ferimentos. O acusado se apresentou à polícia e o inquérito deve ser concluído nos próximos dias.

Um caso semelhante, mas felizmente sem vítimas foi em um ambiente badalado, na Av. Lomanto Júnior, zona Sul de Ilhéus no último sábado 17/12. Um sujeito que se apresentou como policial de Itabuna, iniciou uma confusão com outros clientes, mostrando que portava um armamento. Vale ressaltar que o estabelecimento em questão, passou a cobrar taxa de entrada de R$ 8,00 reais, o que aumenta a indignação, pois nessas condições, deveria prezar melhor, pela segurança dos clientes.

Casos como esse, têm sido recorrentes nos últimos anos e gerado discussões, principalmente pelo fato de policiais à paisana estarem entre os potenciais agressores. A situação ainda se agrava, em decorrência do incentivo do governo Bolsonaro, à posse e porte de armas, bem como às tentativas de revisão do estatuto de desarmamento.

Por Pedro Afonso, graduando em Comunicação Social pela UESC.