A Escola Municipal Themístocles Andrade (EMTA), aproveitou o mês de março para iniciar suas atividades do projeto interdisciplinar: “Mulher negra: a força que se explica. E fazer valer as leis 10639/03 e a 11645/2008.
O projeto tem como objetivo geral, apresentar a resistência e superação da mulher negra ao longo da história do Brasil a partir ancestralidade africana.
Em seu nono ano de execução, o projeto é coordenado pelos professores Tereza Sá, Telma Sá e Sérgio Nogueira, e conta com atuação de professores de todas as áreas do conhecimento que entendem a necessidade de uma educação para as relações étnico raciais, contra as discriminações.
No mês em que o mundo inteiro referencia o protagonismo feminino, sua importância na sociedade e sua história de luta pelos seus direitos e por ser 8 de março, data que tem o reconhecimento da Organização das Nações Unidas (ONU), a escola programou uma roda de conversa entre estudantes e mulheres ativistas de nossa sociedade para implantar o lema que será o mote do projeto em 2023: “Nunca mais uma história sobre nós sem nós”.
“A escola precisa ser colaboradora na reconstrução da história memória de nosso povo”, afirma a professora Tereza Sá.
A primeira roda de conversa deste ano que teve como tema: “ A dor e a delícia de ser mulher” e fizeram parte da sua abertura, a diretora Lúcia Helena Gomes, a funcionária Angélica Araújo, do estudante Adryel Araújo e dos professores Mário Bastos e Sérgio Nogueira.
Contribuíram em suas falas as palestrantes: Graci Sá, jornalista e fotógrafa. Diacuí Benazir, engenheira florestal. As estudantes Eine Kerolly e Rayane Alves, concluintes do Ensino Fundamental e a mediação foi da professora Tereza Sá, que juntamente com o professor Sérgio Nogueira abrilhantaram o evento com intervenção artística.
Texto: Assessoria EMTA.