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ESPAÇO DO LEITOR: DESABAFO DE UMA FAMÍLIA QUE AGUARDA POR UMA CIRURGIA

“No último dia 26 de fevereiro, a matriarca de minha família, Eloina Moreira dos Santos, 79 anos, sofreu uma queda dentro de casa. Chamamos a Samu que prontamente à conduziu até o hospital geral Luiz Viana Filho (hospital regional), chegando na emergência o Dr. Alberto Bichara à atendeu, e no seu diagnóstico nos informou que minha bisavó seria medicada e liberada para casa, pois não haveria necessidade de internamento, já que não tinha nenhum sinal de fratura.

Passados cinco dias retornamos ao citado hospital porque minha bisavó reclamava de muitas dores, além de não conseguir se locomover. Então, na emergência fomos atendidos pelo Dr. Jabes Dantas, este por sua vez solicitou um exame de raio x, e logo diagnosticou que ela havia fraturado o fêmur esquerdo, deste modo solicitou o internamento e sinalizou a necessidade de uma cirurgia com urgência.

Porém, oito dias se passaram e nenhum êxito obtivemos. No dia 11 de março procuramos a administração do hospital tentando uma possível solução, mas não fomos atendidos, pois a profissional responsável estava em reunião. Então, informamos a quem nos recebeu que seria interessante que algum responsável pela administração nos recebesse, senão iríamos procurar a imprensa e o Ministério Público para tornar público o caso. Prontamente,  Drª. Márcia (aquela que estava em reunião) nos convidou até a sua sala para conversarmos.

Esclarecemos todo o ocorrido, mesmo assim ela nos informou que deveríamos esperar por uma vaga no sistema de regulação do SUS, ou nos responsabilizar pela alta e internação de minha ente no hospital de clinicas do Malhado (COCI), onde o Dr. Aldemir Almeida já havia se disponibilizado para fazer a cirurgia, pois segundo o mesmo a COCI dispõe do material necessário. Após diversas tentativas conseguimos a transferência de minha ente para a COCI no mesmo dia.

Entretanto, o material que será utilizado na cirurgia custa R$ 19.537,00 (dezenove mil, quinhentos e trinta e sete reais). Contudo, para a realização do procedimento é necessária uma autorização da secretaria municipal de Saúde, devido o valor do procedimento.

O profissional responsável pela cirurgia justifica que a necessidade desse material, uma prótese de titânio na artroplastia total cimentada do quadril, deve-se ao a idade da mesma, quadro de osteoporose avançada, baixo estoque ósseo, impossibilitando-a de utilizar material convencional. Ainda segundo ele a paciente corre grandes riscos de complicações, se não for submetida à cirurgia urgente. 

Por esse motivo, protocolamos, no dia 13 de março, um requerimento junto ao Ministério Público solicitando celeridade no deferimento da autorização da secretaria municipal de Saúde para realização da cirurgia”.