Em um comentário postado em uma recente publicação do Ilhéus 24H, onde a situação dos pontos de ônibus sem abrigo no trecho duplicado da BA-001 foi denunciada, um leitor enviou um comentário, que achamos pertinente e resolvemos repercuti-lo.
Inicialmente, ele questiona o porquê da não circulação de coletivos pela nova ponte, a Jorge Amado, e indaga se isso por acaso teria alguma relação com a desculpa de não poder circular coletivos na avenida Soares Lopes. Será?
“Ilhéus precisa crescer, expandir suas vias, e desafogar a região central da cidade. Vamos crescer com inteligência. Colocar as coberturas dos pontos de ônibus no lugar. Inclusive as do acesso a ponte”, aponta.
O leitor também sugere que a avenida de acesso à ponte, nas proximidades do antigo Mar Aberto, seja batizada de Avenida Oceânica Sul. “Tem que acabar com essa mania de colocar nome de gente nas ruas e avenidas, ou pelo menos minimizar isso”.
OPINIÃO DO ILHÉUS 24H – Corroboramos com boa parte das colocações acima explicitadas. Porém, discordamos do nosso nobre leitor-colaborador, da parte em que ele fala da necessidade de ter que acabar – ou diminuir – , com possíveis homenagens à personalidades de destaque, ilheenses ou não, evitando batizar logradouros públicos com seus nomes.
Para o Ilhéus 24H, são sempre válidas homenagens, quando as personalidades em questão, possuem de fato contribuições relevantes à sociedade, seja ela a ilheense, baiana, ou brasileira. O que também não impede que antigos nomes, hoje tidos como inadequados, sejam questionados, e outros pretendidos, sejam debatidos devidamente com a população, antes de serem adotados.
Isso, ao nosso ver, evitaria que personalidades abomináveis, a exemplo do general assassino e ex-presidente ditador, Emílio Garrastazu Médici, pudessem um dia sequer ser cogitada a virar nome de escola, como acontece em algumas cidades do país.
Ao lixo, o que é do lixo!