Na tarde da última terça-feira a defesa do ex-presidente, condenado a 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá, impetrou um habeas corpus no qual alega parcialidade do ex-juiz Sérgio Moro, futuro ministro da Justiça de Jair Bolsonaro.
Os ministros Edson Fachin e Cármen Lúcia votaram para rejeitar o novo pedido de liberdade. Mas Gilmar Mendes pediu vista e suspendeu a sessão. Lula está preso desde abril, cumprindo pena de 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Os ministros que julgarão o recurso são Edson Fachin (relator do HC), Ricardo Lewandowski (presidente da 2a Turma), Celso de Mello, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes.
A sessão começou com debate entre os ministros sobre se o HC deveria ser remetido ao plenário do STF, como ocorreu com pedidos anteriores de liberdade de Lula. Fachin, Cármen e Celso de Mello votaram por manter o caso na 2a Turma, enquanto Lewandowski e Gilmar ficaram vencidos.
Após o relator do habeas corpus de Lula, ministro Edson Fachin, e a ministra Cármen Lúcia votarem contra a libertação do ex-presidente, Gilmar Mendes pediu mais tempo para analisar o processo. Além do voto de Gilmar Mendes, que pediu vista, faltam votar: Ricardo Lewandowski e Celso de Mello. Gilmar diz que pode trazer o voto no início de 2019. Lembrando que os ministros do STF entram em recesso forense na quinta-feira, dia 20 de dezembro, e voltam no dia 1º de fevereiro, após férias coletivas.