A Justiça condenou a cerca de 21 anos de prisão, Erionaldo da Cruz dos Santos. Ele é acusado de matar Bruno Lino, gerente de uma pousada no sul da Bahia. O julgamento ocorreu nesta quinta-feira (25), no Fórum de Canavieiras, e durou mais de 7h.
Erionaldo deve cumprir pena em regime fechado, por homicídio triplamente qualificado. Familiares e amigos da vítima acompanharam o julgamento e levaram faixas com pedidos de justiça, que foram colocadas na parte externa do fórum.
Os pais de Bruno Lino ficaram abalados ao saber os detalhes das evidências que ligavam o acusado ao crime.
O crime aconteceu em fevereiro de 2020 e Erionaldo da Cruz foi preso após o corpo de Bruno Lino ser achado. Quando o gerente foi morto, o acusado namorava com a proprietária do estabelecimento. Na ocasião, a mulher, que é natural da Alemanha, foi ouvida e liberada após não ser apontada pela polícia como suspeita de participação no crime.
Em seguida, a mulher, que não teve a identidade revelada, foi apontada como suspeita de ser mandante da morte de Bruno. Ela fugiu do Brasil e é procurada pela polícia.
Nos últimos dois anos, outras duas pessoas foram presas suspeitas de envolvimento na morte de Bruno. Em fevereiro de 2020 Jailson da Cruz foi preso em Canavieiras, após depoimentos de testemunhas. Ele segue preso e aguarda julgamento. Já em agosto de 2021, ocorreu a prisão de Társio Costa de Jesus, também em Canavieiras. Não há detalhes, no entanto, se o inquérito policial indiciou esses homens pelo crime.
Relembre o caso:
O corpo de Bruno Lino foi encontrado amarrado em uma praia de Canavieiras um dia depois de desaparecer. No dia 5 de fevereiro de 2020, ele foi visto saindo da pousada onde trabalhava no carro dele. O último contato com conhecidos foi feito por volta das 18h do dia 5.
O corpo dele foi achado no dia 6 de fevereiro, com uma lesão na região da testa e sinais de sangramento. De acordo com a Polícia Civil, o empresário administrava uma pousada, que pertencia a um casal alemão.
Quando o casal alemão se separou, o homem voltou para a Alemanha e a mulher ficou em posse da pousada, mas Bruno Lino tinha uma procuração com total poder para administrar o local. Informações do G1.