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HOMENAGEM À IEMANJÁ É SIMBÓLICA NESTE 2 DE FEVEREIRO EM ILHÉUS

Homenagem à Iemanjá é simbólica neste 2 de fevereiro em Ilhéus

A tradicional homenagem à rainha das águas, neste ano de 2021, em Ilhéus, está sendo simbólica neste 2 de fevereiro, sem o grande cortejo devido à Covid-19. Os terreiros de candomblé da cidade rendem as honrarias à Iemanjá simbolicamente, com os rituais de costume no interior das casas e entrega dos balaios, mas sem aglomerações. Integrada ao calendário turístico e cultural de Ilhéus, a iniciativa é apoiada pela prefeitura. Os devotos devem seguir os devidos cuidados e prevenção com o uso de máscara, álcool em gel e distanciamento social. 

“Esse ano, infelizmente, devido a pandemia, não realizamos o grande cortejo e festa de Iemanjá”, disse pai Toninho do Ilê Axé Ballomi. Na zona norte o balaio fundamental vai sair do terreiro com os presentes, a oferenda e o prato de Iemanjá. “No próximo ano, com a graça de Deus e de Iemanjá, possamos fazer uma belíssima festa em agradecimento por nossa vitória sobre a doença e tudo o que vamos conquistar ao longo de 2021. Paz e saúde para todos nós”, completou, ao agradecer à prefeitura pelo apoio prestado. 

Mãe Laura Sandoiá, do Ilê Guainia de Oiá, bairro do Pontal, explicou que as obrigações de Iemanjá serão arriadas no terreiro, onde são feitos os balaios, sem aglomeração, e, no dia 8, domingo, no barco, serão colocados os presentes para a homenageada. “Que todo mundo tenha fé. A vacina chegou e vamos ficar fortes para no ano que vem estarmos na praia fazendo essa festa maravilhosa”, disse Mãe Laura, que também agradeceu ao prefeito Mário Alexandre e a todos que colaboram. 

O prefeito Mário Alexandre destacou que apesar do momento difícil que todos passam em razão da Covid-19, a cultura continua viva no município, mas que deve ser manifestada sem aglomerar, respeitando a segurança das pessoas, com a devida proteção contra o coronavírus. “Com fé em Deus no próximo ano teremos uma bela festa com um grande cortejo, como de costume. Mas por enquanto não podemos aglomerar. Vamos continuar nos cuidando, prevenindo a doença e fazendo as práticas religiosas sem aglomeração”, disse o gestor.