ILHÉUS: DIA NACIONAL DE PARALISAÇÃO CONTRA A TERCEIRIZAÇÃO, EM DEFESA DE NOSSOS DIREITOS

Reunidos nesta segunda-feira (13) no auditório do Sindicato dos Bancários em Ilhéus, representantes de  diversos movimentos sociais, centrais sindicais, como a CTB, CUT, Força Sindical e CSP/Conlutas, sindicatos de várias categorias, como bancários, professores, metalúrgicos, portuários, Sindicacau, comerciários, Sindihotel, Sindlimp, guardas municipais,  movimentos de juventude, como JPT, JSB, JPSOL, Levante Popular da Juventude, Pastoral da Juventude, Movimento Hip-Hop Ilhéus, Movimento dos Roqueiros de Ilhéus, Movimento Mulheres em Ação, Observatório Social de Ilhéus, Movimentos Estudantis Frente Ampla de Estudantes, União dos Estudantes do Brasil – UEB, grêmios estudantis, CEEPAMEV, IME, CEEP do Malhado, Modelo, centro acadêmico de História Índio Caboclo Marcelino, diretório acadêmico de Biologia, centro acadêmico de Geografia, Associação Indígena Tupinambá de Olivença, Grupo Jovem Indígena Paranã, dentre outros movimentos convidados, debateram sobre o Projeto de Lei 4330, que autoriza a terceirização de todas as atividades de todas as empresas. 

Com esse projeto, ao invés de contratar diretamente o trabalhador, uma empresa poderá contratar outra que sub-contratará o trabalhador. Salários e benefícios devem ser cortados, o projeto possibilita a contratação de pessoa jurídica individual, negociações ficarão mais difíceis, aumenta a impunidade para maus empregadores, casos de trabalho escravo podem ser multiplicados, menos concursos públicos ocorrerão, além da geração de empregos precários para a juventude. 

Várias categorias, como bancários, professores da rede estadual e da Uesc, portuários, operários do pólo de informática e da indústria moageira anunciaram adesão à paralisação. Outras categorias também farão manifestações. Segundo informações chegadas à reunião, policiais civis e funcionários do hospital regional Luis Viana Filho, também paralisarão suas atividades.

A reunião decidiu também a realização de lutas unificadas que ocorrerão em toda cidade, panfletagens nos bairros, locais de trabalho, estudo, etc e uma manifestação às 15 horas, com concentração na praça Cairu.