Servidores municipais ilheenses farão mais uma caminhada nessa quarta-feira (28), em protesto contra a não assinatura de uma acordo por parte da prefeitura, para que enfim a greve que já dura cerca de 40 dias, termine.
O ato será dessa vez na avenida Princesa Isabel e depois seguirá para frente da prefeitura, na praça JJ Seabra, onde será realizada uma assembleia.
A proposta da caminhada, segundo os servidores, é de conscientizar pais, alunos e a comunidade em geral sobre os prejuízos da greve e a necessidade do prefeito Jabes Ribeiro fechar um acordo com a categoria. Movimentos como esse já foram realizados nos bairros Teotônio Vilela, Nossa Senhora da Vitória, Pontal, Conquista e Malhado.
A concentração será às 8 horas da manhã, na avenida Itabuna, no prédio apelidado de Carandiru.
Na manhã desta segunda-feira os representantes de todas as categorias de servidores públicos municipais apresentaram ao governo um estudo comprovando que a reposição salarial de 5,84% para os servidores e 7,97% para os professores, conforme determina a lei, não causará impactos significativos na folha de pagamento e nem vai ultrapassar o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal.
De acordo com o estudo, o valor da folha de pagamento, com as revisões salariais previstas na lei e já com os encargos sociais terá um impacto de apenas R$ 624.367,60, bem abaixo dos números divulgados pelo governo municipal, que dizia ser de R$ 2 milhões.
Segundo os servidores, o documento foi elaborado com base nos números oficiais divulgados pelo próprio governo municipal. De acordo com eles, o estudo revelou ainda que somente a folha de pagamento dos salários dos servidores contratados, nas áreas de educação, saúde e assistência social, junto com os encargos sociais, é de R$ 840.856,56. Já a folha de pagamento com os salários comissionados no mês de julho desse ano foi de R$ 626.714,33. No total, são 471 servidores contratados e mais 155 que ocupam cargos comissionados, somando uma folha de pagamento no valor de R$ 1.467.570,89.