Já afirmamos aqui que Ilhéus está abandonada pela atual gestão municipal, onde, além de ser negligenciado o básico, como Saúde, Educação, limpeza urbana, etc, nenhum projeto é realizado, nem atraído para o município, nenhuma ação é colocada em prática, e até mesmo uma simples articulação para angariar recursos para a realização do Aleluia Ilhéus, o prefeito se negou a fazer.
Nos bastidores políticos, como também já noticiamos, sabe-se que o prefeito Jabes Ribeiro já jogou a toalha, e quem de fato comanda a prefeitura é o seu irmão, o raivoso Jonh Ribeiro.
Uma coisa é certa: A cidade está estagnada. Nada é colocado em prática, não há articulações nem ante o governo federal, nem no estadual, que visem trazer benefícios para o município. O pouco que ainda acontece, são frutos de ações de tais governos, e a única serventia da atual gestão é beneficiar o grupo político jabista e seus lambe-botas, os infiltrando na administração municipal pela janela, a todo custo, como recentemente se sucedeu com a farsa da seleção pública da secretaria de Assistência Social.
Isso é fato, e desafiamos a quem conseguir nos provar o contrário.
Mas um cidadão mais desavisado que se depare com informações disponíveis no site do Tribunal de Contas do Município, relacionadas com o pagamento de diárias de viagens para o prefeito Jabes e seu chefe de Gabinete, Vitor da Veiga, terá a impressão que os homens não param quietos, e vivem a viajar em prol do município. Só que, algo também é fato, não há o menor indício dos resultados dessas inúmeras viagens pagas com dinheiro público.
Vamos aos números.
O chefe de Gabinete da prefeitura, pupilo do prefeito, que recebe mensalmente como salário da prefeitura a quantia de R$ 7.150 torrou no ano de 2013, exatos R$ 9.200 e em 2014, R$ 16.800, tudo isso para custear suas diárias de viagens, na grande maioria justificadas como para “participar de reuniões de interesse do município”.
Ao todo, só o singelo Vitinho custou aos cofres públicos, fora os seus vencimentos mensais e os gastos com passagens aéreas, R$ 26 mil nos últimos dois anos.
Já o prefeito Jabes Ribeiro, cujo salário é de R$ 18.625, torrou dos cofres públicos, no ano de 2013, através das referidas diárias, R$ 18.600, e em 2014, R$ 24 mil. A maioria das diárias justificadas como sendo para participar de audiências no Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas do Município e Ministério das Cidades.
Na soma total, o prefeito ilheense, que toda semana viaja para Salvador, já que oficialmente reside na capital baiana, recebeu em diárias nos referidos anos, a quantia de R$ 42.600.
Eis que questionamos: Onde estão os frutos de todas essas viagens que eles afirmam terem sido em representação ao município? Que projetos foram realizados por aqui, para justificar tantos gastos? Cadê as ações de tantas reuniões e audiências?
Até que o prefeito Jabes Ribeiro e a sua cria, o chefe de Gabinete, Vitor da Veiga, provem que de fato estavam a serviço do município, uma certeza pairará na cidade: A de que eles fazem turismo custeados pelos cofres públicos da prefeitura.
Porque a notícia não para 
