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ILHÉUS POSSUI O ÚNICO CURSO TÉCNICO DE TEATRO DA BAHIA

Ilhéus possui o único curso técnico de Teatro do estado da Bahia, ministrado pelo Centro Estadual de Educação Profissional do Chocolate Nelson Shaun (CEEP), no bairro do Malhado. Os alunos do curso farão a apresentação de estreia do espetáculo “Epa! Quem foi? Quem viu?”, nesta segunda-feira e amanhã, 16 e 17 de outubro, às 19h30min, no palco do Teatro Municipal de Ilhéus.

Para o ator e coordenador da secretaria municipal de Cultura, Pawlo Cidade, o curso técnico de Teatro do CEEP “é de extrema importância para o desenvolvimento pessoal e social do aluno. Além de despertar novos talentos para as artes cênicas, o curso técnico ajuda a preparar o estudante para o mercado de trabalho e é um instrumento valioso para as relações interpessoais. Afinal, no Teatro, você aprende a se relacionar em grupo, a trabalhar em equipe, além de conhecer mais de perto as pessoas. ”

A peça traz cenas escritas pelos próprios estudantes, com releituras do escritor e dramaturgo (in memorian), Naum Alves de Souza, no texto “Aurora da Minha Vida”. A direção é dos professores Jones Mota e  Valdiná Guerra, que é coordenadora do curso. O valor do ingresso custa R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).

A apresentação do espetáculo conta com o apoio da Prefeitura de Ilhéus. Participam da produção 27 estudantes das duas turmas do curso técnico, que foi implantado no ano passado. Este ano, a primeira turma encenou, no Teatro Municipal, em janeiro, a peça “Via Sacra em Versos pelos olhos de Maria”, e, em julho último, foi apresentada a terceira temporada de “Sonhos de Uma noite de Verão”.            

A peça propõe uma narrativa dramática com o objetivo de questionar práticas educacionais tradicionais e autoritárias oriundas da ditadura militar e o momento político contemporâneo. Também são abordados questionamentos de situações sociais e culturais em que os jovens estão inseridos, como o bullying, os transtornos alimentares, a sexualidade e as questões de raça e poder, tratados com um humor que beira a sátira, sem deixar o que é politicamente correto de lado.