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ILHÉUS REALIZA PALESTRAS PARA FORTALECIMENTO NA LUTA CONTRA VIOLÊNCIA À MULHER

No Dia Nacional de Luta contra Violência à Mulher, lembrado na ultima terça-feira (10) a Prefeitura de Ilhéus, através da secretaria de Desenvolvimento Social realizou pela manhã uma série de palestras e debates sobre o tema, com objetivo de discutir as políticas públicas para as mulheres e os altos índices de violência.  A ação aconteceu no auditório da APPI/APLB, na Avenida Lindolfo Collor, Praça do Tamarineiro.

O evento teve a participação da secretária de Desenvolvimento Social, Soane Galvão; da coordenadora do Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM), Edlena Vaz; Clara Mota, Juíza Federal Subseção Ilhéus; Cristiane  Barreto, da Defensoria Pública Estadual; Darluse Souza, Promotora da Vara do Júri da Comarca de Ilhéus; Marcia Rezende, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM); Flávia Alessandra, Coordenadora do Comitê Institucional de Combate a Violência contra à Mulher (CMU) da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC); Sofia Soledade, advogada da OAB Subseção Ilhéus e de Wanessa Gedeon, advogada, especialista em Direito Público.

“É um momento para incentivar a reflexão dos números de violência contra a mulher, o que se tem feito para combater esse problema que atinge mulheres por todo o Brasil. Infelizmente as pesquisas mostram que o índice é bastante alto. O município está trabalhando em conjunto com as redes de proteção para que seus direitos das mulheres ilheenses não sejam violados”, assegura Soane Galvão, secretária de Desenvolvimento Social. 

A plenária esteve cheia, com presença de estudantes do curso de Direito da Faculdade Madre Thaís, servidores das secretarias de Saúde e de Educação, representantes do Serviço Social da Indústria (SESI) Unidade Sul. As palestras foram realizadas pela defensora, Cristiane Barreto, que abordou os diversos tipos de violência, psicológica, física, verbal, sexual, doméstica e familiar contra a mulher.

Já a juíza federal, Clara Mota, explanou sobre a Lei Maria da Penha, a construção e fortalecimento de uma rede de proteção de pessoas envolvidas nessa causa. Finalizando as palestras, a promotora, Darluse Sousa alertou sobre os altos índices de violência, e os crimes assustadores de feminicídio, onde no Brasil, oito mulheres morrem todos os dias.

Dia Nacional – Foi escolhido o dia 10 de outubro para celebrar esta data porque foi em 10 de outubro de 1980 que um movimento de mulheres se reuniu nas escadarias do Teatro Municipal, em São Paulo, para iniciar um protesto contra o aumento de crimes de gênero no Brasil (hoje conhecidos como feminicídio, quando uma mulher é morta pelo fato de ser mulher).

O Dia Nacional Contra a Violência à Mulher é importante para que se deixe em pauta sempre como a mulher ainda é alvo constante de violência (seja de ordem sexual, verbal ou física) de forma incessante no Brasil. Este dia serve para que se possa conscientizar a população acerca destes números assustadores de agressões, bem como para buscar novas políticas que ajudem a acabar com a violência contra a mulher.