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ILHÉUS VAI GANHAR CASA DA MULHER BRASILEIRA, PROJETO DE COMBATE AO FEMINICÍDIO DO GOVERNO FEDERAL


Foi lançado nesta última quinta-feira (13), o conjunto de ações em defesa dos direitos das mulheres. O evento aconteceu na Universidade do Estado da Bahia, em Salvador, e contou com a presença do governador Jerônimo Rodrigues, da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, entre outras autoridades.

Na oportunidade, a ministra firmou protocolos de intenções com os territórios de Irecê, Litoral Sul e Portal do Sertão para construção de cinco Casas da Mulher Brasileira, sendo Ilhéus uma das cidades contempladas pelo projeto. A unidade, que será erguida na CEPLAC, ficará responsável por coordenar as ações no sul do estado.

“Mais uma vitória para Ilhéus. Agradeço ao presidente Lula, aos nossos ministros Rui Costa e Cida Gonçalves, ao governador Jerônimo e à nossa deputada Soane Galvão, que também tem lutado em favor das mulheres. Uma iniciativa extremamente importante. A nossa população estava precisando dessa casa, que vai ampliar a defesa das mulheres vítimas de violência, atendendo Ilhéus e toda a região”, destacou Mário Alexandre.

O vereador Kaique Souza, membro da Comissão de Mulheres da Câmara de Ilhéus, salientou a relevância social da criação da Secretaria de Políticas para Mulheres no município. Segundo ele, “é um trabalho linear. A implantação da Casa representa um grande avanço e soma-se às ações que iremos desenvolver. Um espaço integrado, que terá Delegacia da Mulher, juizados especiais, atendimento psicológico, atendimento assistencial e dormitórios. Tudo isso é um ganho para a nossa região”, acrescentou.

Campanhas – Entre os projetos apresentados está o ‘Selo Lilás’, iniciativa da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) que incentiva empresas baianas a adotarem políticas efetivas de igualdade de gênero, com foco na defesa das mulheres contra a discriminação, o assédio e a violência sexual.

O projeto ‘Oxe, Me Respeite nas Escolas’, resultado da parceria entre a SPM e a Secretaria da Educação do Estado (SEC), visa promover práticas educativas, a fim de construir sistemas culturais mais justos e humanizados através do engajamento da comunidade escolar. Serão distribuídos materiais de sensibilização e conscientização sobre o tema, como ventarolas, adesivos, marcadores de livro, cartilhas e materiais digitais.

A campanha ‘Se a gente não fala, a violência não para’, por sua vez, usa o recurso do audiovisual para visibilizar a cultura do machismo presente no centro das violências de gênero. O filme, produzido e dirigido por mulheres, tem o público masculino como alvo.

“As mulheres são 52% da população brasileira, mas esse grupo ainda sofre com questões de violências de gênero, como feminicídio e assédios sexuais. Ainda ganhamos menos no mercado de trabalho, por isso a importância do Selo Lilás e da Lei de Igualdade Salarial, sancionada pelo presidente Lula no dia 3 de julho, para podermos efetivamente trabalhar a questão da igualdade e do respeito entre homens e mulheres”, finalizou Cida Gonçalves.