O Instagram pretende motivar seus usuários a não visualizar apenas conteúdo que promova o arquétipo do corpo feminino magro e atlético, após a publicação pelo Wall Street Journal (WSJ) de um artigo sobre o impacto da rede social na saúde física e mental dos adolescentes.
Estamos trabalhando cada vez mais nas comparações e na imagem negativa do corpo, indicou nesta terça-feira o aplicativo do Facebook, muito popular entre os jovens. A plataforma assinalou que estuda formas de reagir quando percebe que as pessoas se concentram nesse tipo de imagem, em resposta ao artigo do jornal econômico americano.
Segundo o WSJ, a rede está ciente do problema por meio de pesquisas próprias, mas está minimizando a influência do mesmo no psicológico de dezenas de milhões de jovens que se conectam diariamente.
O artigo se concentra nas descobertas de estudos limitados e os apresenta em uma posição ruim, respondeu Karina Newton, diretora de relações públicas do Instagram. Mas essas pesquisas mostram nosso compromisso com a compreensão dessas questões complexas.
A executiva destacou que as redes sociais por si sós não são boas nem ruins, que sua influência varia de um dia para o outro, e que elas não abrangem necessariamente os problemas sociais da vida real.
Karina espera que um potencial sistema que incentive a visualização de conteúdo que inspire e exalte os jovens usuários possa ajudar a mudar parte da cultura do Instagram, que se concentra na aparência.