O juízo criminal de Itabuna anunciou uma decisão crucial no caso do médico Antônio Mangabeira, conhecido tanto por sua carreira médica quanto por seu histórico político local.
Apesar do pedido de prisão preventiva feito contra ele, o juiz optou por negar a medida, mas estabeleceu restrições rigorosas que incluem a suspensão de seu registro no Conselho Regional de Medicina da Bahia (Cremeb) e a entrega de seu passaporte. Além disso, Mangabeira deve se apresentar mensalmente ao tribunal para cumprir as determinações judiciais.
O caso teve início com a acusação de um agente comunitário de saúde, que denunciou Mangabeira por importunação sexual durante uma consulta médica (relembre aqui). A gravidade da denúncia incentivou a manifestação de outras 28 mulheres, que também relataram episódios de conduta inadequada por parte do médico, incluindo alegações de toques impróprios e comentários invasivos, especialmente em seu consultório particular.
A decisão judicial visa preservar a integridade das investigações e responder às inquietações da sociedade, que acompanhou o caso com surpresa devido à imagem de confiabilidade que o médico havia consolidado ao longo dos anos. A suspensão de seu registro profissional reflete a seriedade das denúncias e busca resguardar o interesse público enquanto o processo judicial segue em curso.
Até o momento, a defesa de Mangabeira não emitiu nenhum comunicado oficial sobre a decisão.