Está chegando a legalização dos cassinos, em um movimento político que parece imparável. Depois de vários rumores e saídas na mídia, o tema se tornou mais frequente em 2017 depois de se ter criado o que parece ser um consenso alargado na classe política em Brasília, para a revogação da lei de 1946 proibindo os cassinos e jogos de azar.
Ainda não é totalmente certo, pois a “bancada evangélica” do Congresso apresentará forte oposição, mas tem rumores apontando que o próprio presidente Temer é favorável à medida, que significaria uma grande entrada de receita nos cofres da Fazenda.
Argumentos favoráveis à liberação do jogo
Um dos argumentos mais fortes é o fato de a circunstância social e tecnológica de 1946 ser agora parte dos livros de história. Nesse tempo, internet nem sequer seria ficção científica, mas hoje qualquer cidadão brasileiro não precisa voar para Foz do Iguaçú e atravessar a fronteira com a Argentina e o Paraguai para jogar no cassino. Basta acessar um cassino online, sedeado em qualquer país onde a jogatina seja legal, e fazer suas apostas, levantando depois legalmente seus prêmios conquistados online. Da mesma forma, é super fácil baixar e instalar apps de cassino em um celular.
Outro argumento forte é a experiência mundial nesta matéria. São já poucos os países que ainda proíbem o jogo, e o Brasil pode aprender as melhores práticas internacionais. Como alguém falou, em nenhum país o cassino é gerido por traficante, mas sim por empresários interessados em cumprir a lei.
Como podem as cidades brasileiras promover o turismo com um cassino?
Um estudo feito pelo advogado Brasil Fernandes, que aborda o tema dos cassinos desde 2006, aponta que a abertura de um cassino no estado de Santa Catarina significaria mais um milhão de visitantes/ano para o estado. Os jogadores vêm pela praia, pelo sol, pelos bons restaurantes e pela possibilidade de se divertirem um pouco nas máquinas do cassino. Os catarinenses se mostram até ansiosos porque, de acordo com o que se fala do projeto de lei, só teriam direito a ter uma licença de cassino para seu estado, e já teria pelo menos duas cidades interessadas.
A Bahia tem mais sorte, pois tendo mais de 15 milhões de habitantes, poderá ter dois cassinos, que podem ser instalados em grandes resorts turísticos. Certamente ficaria um deles em Salvador, mas onde poderia ser instalado o segundo cassino baiano? Certamente, se fosse em Ilhéus, aumentaria o trânsito de turistas, dispostos a gastar com acomodação, alimentação, passeios e demais elementos que movimentariam a economia da região. Seriam os leitores do Ilhéus 24h favoráveis ou não? Deixem seus comentários sobre o tema!
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