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LOMBADA QUE “MATOU” JOVEM JÁ VITIMOU OUTRAS PESSOAS EM ILHÉUS

Felipe e a moto.
Felipe e a moto.
A morte do jovem professor Felipe Matheus dos Santos, na última sexta-feira (11), em Ilhéus (veja aqui), trouxe à tona um problema antigo, que já fez vítimas e persiste. A falta de iluminação e sinalização das lombadas no trecho da estrada Ilhéus-Olivença, próximo à Faculdade de Ilhéus, provoca acidentes há tempos.
Nos comentários do blog e por e-mail, várias pessoas relataram o mesmo problema: não há sinalização alguma que alerte os motoristas sobre a existência das lombadas.
Morador de Olivença, Osvaldo Nobre lembra que as faixas da rodovia estão apagadas e os “olhos de gato” desgastados. Na chuva, o risco aumenta.
Osvaldo ressalta ainda que a sinalização na rodovia não é só precária no trecho das lombadas, logo na saída da cidade, mas também próximo às barracas de praia, por onde passam milhares de pessoas.
Turistas, que desconhecem os perigos da pista, também se complicam no trecho.
A pedagoga Caroline Fonseca, ilheense, relata que sofreu acidente no dia seis de outubro, no mesmo quebra mola que vitimou Felipe Miguel.
O cenário era o mesmo. À noite, Aline de moto e a lombada sem sinalização. Sem ver o redutor, pulou, mas o destino foi mais generoso com ela. Algumas escoriações ficaram, porém, sem gravidade maior.
Questionamentos foram levantados também sobre a possível irregularidade de se instalar lombadas numa rodovia.
A morte de Felipe deixa o alerta às autoridades para que tomem providências urgentes e se evite mais casos do tipo. A sinalização da pista é coisa básica, que não requer muito esforço, mas que pode esbarrar na morosidade do Estado, responsável pela manutenção.