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MANUAL PRÁTICO PARA IDENTIFICAR UM JABISTA, ENRUSTIDO OU NÃO

disfarceEm tempos de previsíveis 82% de rejeição ao jabismo, a vida dos seus asseclas, lambe-botas e subordinados não anda nada fácil.
Agora eles vivem a sofrer em silêncio, e, se possível, evitam até sair às ruas, com medo de serem identificados e sentir na pele os revesses oriundos da plena insatisfação popular.
Mas não é tarefa difícil identificar um jabista.
A priori percebemos os seus “misteriosos” e contumazes lapsos de memória. Sim, eles foram adestrados, tal qual vira-latas ensandecidos, a acreditar que a história política ilheense começou em 2005, ano em que Valderico Reis assumiu o Paranaguá.
Ou seja, esqueçamos os desmandos administrativos que levaram a prefeitura de Ilhéus ao fundo do poço e ao colapso financeiro, protagonizados principalmente pelas três gestões do senhor Jabes Ribeiro, e que hoje em dia o levam a declarar que Ilhéus está ingovernável. Como um escorpião que é picado pelo próprio rabo e se vê padecendo sob o efeito do seu próprio veneno.
Apesar do partido ao qual pertence o seu guru político, o PP, ser altamente beneficiado com a distribuição dos cargos, tanto a nível federal e estadual, devido às alianças com o PT de Wagner e Dilma, a nível local os jabistas foram condicionados a repetir, como papagaios descerebrados, que tudo que há de errado no universo é culpa única e exclusiva da turma do partido da estrela vermelha.
Incluindo nessa lista as turbulências administrativas do Paranaguá.
Mas, em compensação, como a plebe sujismunda em dias de cerimônia do “beija-mão”, prostram-se como fieis vassalos, em eventuais “téti-a-téti” com o governador Wagner.
Contradição ideológica, oportunismo político ou ambas as alternativas?
Porém, são tipos cada vez mais raros, mas igualmente perniciosos e impossíveis de serem imunizados dos males políticos que afligem suas essências.
Olho neles.