No próximo dia 22 de novembro serão conhecidos os vencedores do Concurso Nacional de Qualidade do Cacau Especial do Brasil. A premiação acontece em Ilhéus-Ba, a partir das 18h, no Cana Brava Resort em evento fechado para convidados. Este ano, no entanto, a premiação assume caráter híbrido e também será transmitida ao vivo pelo link www.omelhorcacaudobrasil.com.br/aovivo. Serão premiados os produtores de cacau que receberem as melhores notas nas etapas classificatórias e nos critérios de sustentabilidade. Os ganhadores receberão certificado e prêmios de até R$ 12 mil.
Ao todo foram 94 amostras inscritas nas categorias Mistura (blend) e Varietal do III Concurso Nacional de Qualidade do Cacau Especial do Brasil. Dessas, 22 seguiram para a segunda etapa da disputa pelo título de melhor cacau do país. Além de uma minuciosa avaliação dos aspectos físico-químicos das amêndoas, os finalistas passaram também por análises sensoriais, como a prova do cacau em forma de líquor e ainda uma avaliação às cegas do sabor do cacau na forma de chocolate 70%. Os chocolates foram numerados e enviados para um júri de convidados especiais. Entre eles o empresário e chocolatier Ale Costa, da Cacau Show, o chef confeiteiro Lucas Corazza, jurado do programa Que Seja Doce da GNT, a chef chocolatière da Dengo Chocolates Luciana Lobo e ainda chocolate makers como Diego Badaró, da AMMA Chocolates e Cesar de Mendes, da De Mendes Chocolates, entre outros.
O Concurso Nacional de Qualidade do Cacau Especial do Brasil, que seleciona as melhores amêndoas produzidas no país, visa fortalecer a cacauicultura brasileira, valorizando e reconhecendo produtores que fazem um trabalho diferenciado, bem como incentivar a sustentabilidade em todo o processo produtivo. “A busca pela excelência é o fator principal para quem quer se destacar no mercado. Precisamos fazer o Brasil ser mundialmente reconhecido como produtor de cacau de alto padrão”, pontua Cristiano Villela, diretor científico do Centro de Inovação do Cacau (CIC), entidade organizadora do evento, juntamente com a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac).
Sustentabilidade – Além das avaliações físicas e sensoriais das amêndoas, as propriedades produtoras do cacau precisaram também cumprir uma série de critérios de sustentabilidade. “Este ano contamos com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) nos estados para auxiliar os produtores nas adequações aos critérios exigidos pelo concurso”, destaca Villela.
Entre os finalistas, o Pará lidera a disputa com 11 amostras no páreo, seguido pela Bahia, que tem 8 lotes aprovados na primeira etapa. Espírito Santo e Rondônia têm 2 e 1 representantes, respectivamente, na categoria de variedade única.
A premiação é uma iniciativa conjunta da cadeia produtiva do cacau, patrocinada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca do Governo do Pará (Sedap), Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura do Governo da Bahia (Seagri), pela Associação das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC), Centro de Inovação do Cacau (CIC), Dengo Chocolates, FAEB/SENAR, Harald, Mondelez – Cocoa Life, Nestlé – Cocoa Plan, Gencau e SEBRAE. A realização é do CIC em parceria com a Ceplac. Mais informações no site www.omelhorcacaudobrasil.com.br/