O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento para apurar se o filho do presidente Jair Bolsonaro, Jair Renan Bolsonaro, cometeu crimes de tráfico de influência e lavagem de dinheiro envolvendo um grupo empresarial do setor de mineração.
Jair Renan teria recebido um carro elétrico de representantes da Gramazini Granitos e Mármores Thomazini, avaliado em R$ 90 mil, conforme informações divulgadas pelo jornal O Globo. Um mês após a doação, em outubro do ano passado, a empresa conseguiu agendar um encontro com o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, do qual também participou Renan.
A proximidade de Renan com a Gramazini e outras companhias despertou a atenção do Ministério Público Federal (MPF), que instaurou um procedimento preliminar para apurar “possíveis crimes de tráfico de influência e lavagem de dinheiro”. As informações são do portal UOL.
O advogado Frederick Wassef, que representa Renan, negou a acusação de tráfico de influência contra o filho “04” de Bolsonaro. Wassef, que representa também o irmão mais velho de Renan, Flávio Bolsonaro, disse que o jovem não possui nenhum carro, nem foi presenteado.