Em época de folia, a aglomeração, contato e proximidade entre pessoas do mundo inteiro são grandes, e isso vem preocupando a população com relação à transmissão de doenças como o coronavírus, epidemia que surgiu na China e está alcançando outros países.
Nesta quarta-feira, 29, a prefeitura de Salvador desmentiu boatos e descartou a possibilidade de presença do vírus na capital baiana, entretanto, o alerta de prevenção deve ser mantido para garantir o preparo da população, em uma época de grande circulação de pessoas, como o Carnaval.
“No Carnaval, obviamente, porque vem um número muito grande de estrangeiros, para a Bahia em especial. É um momento de grande aglomeração, as pessoas se misturam. Não tem nem como descartar, é absolutamente óbvio. No Carnaval piora um pouco pelo número grande de pessoas de fora, isso é um fato. Nós só não podemos prever o que vai acontecer”, declarou a médica infectologista Dra. Ledívia Espinheira, em entrevista ao Portal A TARDE.
Segundo a médica, o vírus tem um grau de contaminação muito grande, com uma letalidade que a população e os especialistas estão começando a conhecer. “Mas a gente já viveu situações semelhantes antes, a gente já enfrentou isso”, tranquilizou.
Com as informações e alertas sobre a epidemia circulando pelos meios de informação e órgãos públicos, a população vem demonstrando preocupação e pensando em estratégias para se proteger e evitar se contaminar com o coronavírus durante o Carnaval.
Como se prevenir
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o novo coronavírus. Entre as medidas estão:
– evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas;
– realizar lavagem frequente das mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente;
– utilizar lenço descartável para higiene nasal;
– cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
– evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
– higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
– não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
– manter os ambientes bem ventilados;
– evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença;
– evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações.
Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).