Em contato com a redação do Ilhéus 24H, uma ilheense, moradora do bairro Hernani Sá, na zona sul, denunciou uma situação que deve ser levada em consideração pela secretaria municipal de Saúde, e que pode facilitar possíveis fraudes ante a confirmação do recebimento da imunização.
Segundo a denunciante, na área externa do posto de saúde do bairro, as atendentes distribuem as senhas, pegam os documentos das pessoas que vão ser vacinadas, fazem o cadastro, e em seguida os presentes recebem o cartão de vacina já preenchido e assinado. Depois, ressalta, as pessoas são orientadas a adentrar no posto, e se apresentar na sala de vacina para receberem as doses. Aí que está o problema, aponta.
Ela explica que entre o cadastro e a sala de vacina, locais consideravelmente opostos, não tem mais nenhum tipo de controle. Ou seja, se a pessoa for mal intencionada, ela pode se retirar do local já em posse da carteira de vacinação assinada previamente, e no sistema constará que a imunização foi realizada. Um prato cheio para negacionistas anti-vacina de plantão.
“Isso é um absurdo. Como a pessoa pode ter posse do cartão de vacinação assinado sem nem ter passado pela sala? Se o cadastro fosse feito ao lado da sala, como em outros lugares, aí sim você teria como saber se a pessoa realmente entrou e foi vacinada”, destacou a ilheense.
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