Percebendo que a controversa e plenamente questionável ideologia política ao qual são partidários padece, prestes a ser decretada finada, os jabistas foram tomados pelo desespero.
Não tendo mais o que defender, já que o que defendem é indefensável, encontraram uma estratégia digna de gente que beira as raias da insanidade.
Ou seja, passaram a atacar pessoalmente alguns membros do movimento Reúne Ilhéus, que organizou a ocupação do palácio Paranaguá e cujos manifestantes, após serem obrigados judicialmente a sair da sede da prefeitura, estão acampados em frente ao prédio.
Para quem não sabe, o citado movimento é composto basicamente de estudantes universitários e a pauta primordial de suas reivindicações é que o transporte coletivo em Ilhéus seja mais barato e com a qualidade que a população espera. Exigiram o balancete contábil das empresas, visando analisar se de fato o preço cobrado, R$ 2,40, é mesmo justo.
Como não foram atendidos, resolveram fincar bandeira nas redondezas, como forma de pressionar o poder executivo a liberar a documentação pedida.
Não depredaram nada, não causaram nenhuma confusão. Apenas estão lá exigindo algo que é de interesse de toda a população.
Mas os jabistas lambe-botas ensandecidos perderam o foco. Para eles os errados são os que protestam. Os errados são os que exigem melhorias nos serviços públicos. Para eles, equivocados estão os que reclamam e exigem que seus direitos sejam cumpridos.
Para eles, os que estão acampados em frente ao Paranaguá são marginais.
Mas raciocinemos. Quem defende com unhas e dentes os desmandos administrativos, as falcatruas políticas do grupo que hoje administra a prefeitura e apoia atos arbitrários que prejudica e visa prejudicar milhares de ilheenses e ainda por cima quer justificar, é que são os verdadeiros criminosos de toda essa história.