O assunto andou sumido do noticiário, mas o problema continua a atingir centenas de trabalhadores por toda a Bahia: o atraso de salários dos funcionários de empresas terceirizadas que prestam serviço em colégios estaduais.
Contratados da Delta e Sandes, em Ilhéus e Itabuna, sequer receberam a segunda parcela do décimo terceiro salário, que deveria ser paga no dia 20 de dezembro. Vale transporte e tíquete de alimentação também são raridades na vida dos trabalhadores.
Quando procuradas, segundo trabalhadores, as empresas costumam enrolar, dando prazos que nunca cumprem.
No segundo semestre de 2013, as terceirizadas foram forçadas a assinar termos de ajustamento de conduta (TAC) com o Ministério Público, para que normalizassem os pagamentos, mas o compromisso parece ter ido pelo ralo.