Em Ilhéus, um dos componentes da altíssima corte do Paranaguá, vem sendo apelidado de “jardineiro raivoso”.
Sim, como todo trabalhador que labuta com a “terra”, afirma-se por aí que ele acorda cedo. Antes mesmo do sol raiar, lá pelas 4 horas da matina.
Depois de enxugar o seu travesseiro, pois, como todo raivoso, baba a noite toda de ódio, começa a analisar minuciosamente os terrenos alheios. Nesse caso específico, toda e qualquer publicação digital que lhe interesse.
Há quem diga que, a depender do que ele se depara, a sua baba de ódio aumenta de tal forma que respinga em quem passar em sua frente no momento.
Depois disso ele pega as suas sementes da ira e entra em contato com um dos seus capachos. Dizem que trata-se de um velho, que, tal qual seu patrão, é um babador também. Só que a baba nesse caso é devido à senilidade mental (já degradada) e aos excessos no ato de salivar os escrotos dos seus superiores.
O jardineiro raivoso costuma se utilizar das terras do velho babão para cultivar as suas sementes da ira. Só que, devido ao desgaste, tal terra já não nasce nem carrapicho transgênico.
Ante a infertilidade desértica da citada terra morta, o jardineiro vem aplicando “adubos” em doses cavalares. Mas, devido ao degradante estado psicológico do velho babão, os incrementos agronômicos voltaram-se para um dos seus entes queridos.
Mas parece que nada disso vem surtindo o resultado esperado,e, por mais que as sementes sejam lançadas, elas não frutificam. Por lá, só nascem os galhos secos da incredibilidade crônica.