Enquanto o deputado federal Geraldo Simões (PT) age energicamente, praticamente sozinho, ante a situação de guerra que se converteu algumas áreas de Ilhéus, Una e Buerarema, devido aos conflitos entre índios e pequenos agricultores locais, alguns políticos da região não seguem a mesma linha, e fazem, irresponsavelmente, vistas grossas perante uma situação gravíssima.
Em busca de um saída onde o bom senso impere, Geraldo não pestanejou em comprar briga com o Conselho Indigenista Missionário (Cime), com o ministro da Justiça, com alguns setores do PT e com a Fundação Nacional do Índio (Funai).
Tudo por algo que ele acredita piamente ser uma situação que carece de maior aprofundamento, para que, justamente, não seja cometida nenhuma espécie de injustiça.
Enquanto isso, vamos retroceder um pouco no tempo.
Será que os caros leitores recordam quem eram os candidatos a deputado que Jabes Ribeiro, isso em 2010, apresentou à região como sendo “pessoas dele”? Caso não, nós refrescaremos suas memórias: Para deputado estadual Jabes apresentou o nome de Ronaldo Carletto (PP) e para federal, Mário Negromonte (PP).
Eles tiveram boa votação em Ilhéus, porém, além de nunca terem feito nada pela cidade, nesse momento em que, não só Ilhéus, mas as outras duas cidades onde o conflito acontece, carecem urgentemente da atuação séria de parlamentares, eles agem como se nada estivesse acontecendo.
E não só eles, mas a maioria dos que vieram aqui, pediram voto e depois viraram as costas para a cidade. Sem esquecer dos que são prata da casa, porém, seguem a mesma linha do execrável descompromisso com a cidade.
Que espécies de políticos são esses? Fica mais do que evidente que não passam de meros oportunistas, que, quando aparecem, de quatro em quatro anos, sorriem, ofertam abraços e afagos, mas, depois de eleitos, na hora de fazer jus aos seus mandatos, dão uma grande banana para a população.
Ah, para não esquecermos, os candidatos que Jabes apresentou nas eleições de 2010, se liguem, são os mesmos que ele pretende trazer à tira-colo mais uma vez para a região esse ano.
Os exemplos foram dados. E cada um tem direito de fazer o que bem entender com seu voto. Até mesmo o de jogar no lixo.