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O QUE O BRASIL PRECISA CORRIGIR PARA IR BEM NA PRÓXIMA COPA DO MUNDO?

Apesar de ser a única seleção pentacampeã do mundo, faz anos que a seleção brasileira não apresenta um futebol competitivo. Por que isso acontece? O que o Brasil precisa corrigir para voltar a ser referência mundial? Vamos descobrir isso juntos, nesta análise detalhada da seleção brasileira.

Se, apesar da fase ruim, a seleção brasileira ainda desperta emoção em você, então, aproveite este código do cupom KTO e vibre com cada lance dos jogos do Brasil.

Para entender por que o Brasil não vem bem há, pelo menos, uma década e o que é necessário corrigir para mudar essa realidade, precisamos voltar no tempo.

Desde a última conquista, em 2002, o futebol brasileiro parou de produzir jovens talentosos de nível mundial. Para muitos torcedores, Neymar é exceção à regra.

Ainda assim, vale destacar que o craque da camisa 11 só terminou entre os três melhores do prêmio Bola de Ouro, uma vez na carreira. Além disso, nos últimos quatro anos, ele só foi indicado uma vez.

Na edição 2023, o brasileiro melhor colocado foi Vinícius Júnior, que ficou em sexto lugar. Isso mostra como o Brasil já não gera tantos talentos de nível mundial como em décadas passadas.

Outra curiosidade é que, se você observar a lista de brasileiros indicados ao prêmio Bola de Ouro, dos últimos dez anos, perceberá um grande número de indicações de goleiros e jogadores de posições defensivas, como zagueiro, lateral ou volante.

O meio-campo sofre com falta de criatividade e o ataque, com a falta de atacantes perigosos. O Brasil também não tem grandes cobradores de falta. Por isso, desde 2019, o Brasil não marca um único gol em cobrança direta de falta.

Por que a safra do Brasil é ruim?

Os torcedores mais fanáticos podem não concordar, mas quem acompanha o futebol há 20 anos, ou mais, sabe que a safra do Brasil é abaixo da média.

No início dos anos 2000, na década de 90 ou de 80, por exemplo, era comum jogadores de alto nível, no meio-campo e ataque, ficarem de fora da seleção, sempre causando reclamações e discussões entre jornalistas e torcedores. O mesmo ocorria em décadas passadas.

Afinal, por que isso vem acontecendo? Não há uma resposta certa. Repare que as seleções de base e olímpica do Brasil, por exemplo, conquistaram títulos importantes nos últimos anos.

Para muitos especialistas, a demanda de jogadores cada vez mais jovens para a Europa tem tirado a característica de criação do atleta brasileiro.

Outros defendem que existe uma crise maior, que envolve, inclusive, o sistema de educação brasileiro, que tem formado profissionais, de todas as áreas, mais fracos, em comparação com a concorrência mundial.

Seja qual for o motivo, é importante que jogadores e comissão técnica da seleção entendam que o Brasil precisa atuar como uma equipe média. O Brasil já não pode se ver como favorito ao enfrentar equipes como França, Argentina ou Holanda.

Aliás, mesmo ao enfrentar equipes como Croácia, Bélgica, Portugal ou Dinamarca, por exemplo, o Brasil precisa ser cauteloso.

A globalização também nivelou o futebol mundial. Entender isso é importante para que o Brasil respeite os adversários e entre em campo sempre concentrado. A derrota para Camarões na Copa do Mundo 2022 mostrou que o Brasil não consegue formar um elenco forte para encarar sequer equipes medianas.

Portanto, o maior desafio de Dorival Júnior, neste início de trabalho, será formar um time competitivo, que enxergue suas limitações e trabalhe duro para superar adversários fortes.