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PETROBRAS APROVA REAJUSTES DE 2,3% NA GASOLINA E DE 1,9% PARA DIESEL

Medida foi aprovada em reunião especial que ocorre quando os combustíveis sobem ou caem mais de 7% em um único mês; motivo alegado para o aumento são preços internacionais e câmbio. Foto: Plataforma FPSO Capixaba. Petrobras/Valter Monteiro)

A Petrobras autorizou nesta segunda-feira alta de 2,3% para a gasolina e aumento de 1,9% para o diesel nas suas refinarias, a partir de terça-feira (7), devido principalmente ao aumento das cotações dos produtos e do petróleo no mercado internacional, informou a empresa em nota à imprensa.

A decisão foi tomada pelo Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP), que antecipa suas reuniões periódicas quando o reajuste dos combustíveis varia mais de 7% para cima ou para baixo no período aproximado de um mês.

Em um mês, o preço da gasolina nas refinarias já acumula aumento de mais de 9%. Em novembro, há elevação de 6,6%, após alta também de 6,6% em outubro.

O reajuste se refere aos preços para as refinarias. O repasse ou não do aumento para o consumidor final depende dos postos de combustíveis. Na semana passada, o valor dos combustíveis nas bombas voltou a subir, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Motivos do aumento

“O reajuste foi causado principalmente pelo aumento das cotações dos produtos e do petróleo no mercado exterior, influenciado pela geopolítica internacional, assim como pela continuidade da política de contenção da oferta pela Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep)”, disse a Petrobras.

Além disso, verificou-se uma depreciação do valor do real frente ao dólar, acrescentou a empresa.

A avaliação dos representantes do GEMP é que a política de preços definida pela Petrobras, de reajustes quase que diários pela área técnica, tem sido capaz de garantir a aderência dos preços praticados pela companhia às volatilidades dos mercados de derivados e ao câmbio.

Com os ajustes definidos hoje, a área de marketing e comercialização da Petrobras volta a contar com uma faixa de -7% a +7% para operar os movimentos de preços necessários ao longo do mês.

“Caso este limite seja novamente ultrapassado, o GEMP realizará novas reuniões ao longo do período.”

Fonte: G1