Desde o começo da pandemia que os ilheenses nutrem uma relação conflituosa com as empresas de ônibus no município. Principalmente em relação a quantidade insatisfatória de linhas, ou a completa ausência, a depender do bairro, horário e dia da semana. Ante isso, permanecer em pontos de ônibus acima do tempo médio, aguardando pacientemente ou não os coletivos, tornou-se parte integrante da rotina de muitos munícipes. E é aí que reside o problema.
Para agravar a situação da espera anormal, os pontos de ônibus espalhados pelo trecho recém duplicado da BA-001, no início do trecho entre Ilhéus-Olivença, na zona sul, não possuem proteção. Com isso, os usuários dos coletivos que se aventuram por lá, ficam sujeitos ao sol forte na moleira, ou, como foi flagrado recentemente, exposto às fortes chuvas que caíram na cidade nos últimos dias.
Como se já não bastassem a falta de horários, além do mais, os pontos sem abrigo, só ajuda a piorar ainda mais, no conjunto da “obra”.
Uma pergunta ficará no ar para a reflexão: vão sujeitar os cidadãos a essa humilhação até quando?
Com a palavra os responsáveis…