Em fevereiro do ano passado, a juíza da 2ª Vara da Fazenda Pública de Ilhéus, Carine Nassri, determinou que a prefeitura reformasse o prédio General Osório, onde funcionava a biblioteca pública do município.
O conselho de cultura local também foi citado na ação, que atendia pedido do Ministério Público.
Em sua decisão, a juíza afirmou que a negligência do município causava danos aos cidadãos e à história da cidade, diante do que representa o prédio. Firmou também multa diária de 5 mil reais caso não fosse cumprida a ordem.
O ex-prefeito Newton Lima até ensaiou a reforma do imóvel, mas ficou nisso. Deixou o governo e nada.
Na tentativa de forçar a nova gestão a reformar o prédio, no início deste mês, o Ministério Público ingressou com pedido de reforço da multa e bloqueio de verbas para a realização da obra.
A decisão, segundo o MP, já foi expedida e só aguarda as notificações.
Ontem, o ILHÉUS 24H divulgou um absurdo orquestrado pela prefeitura de Ilhéus. Livros da biblioteca sendo retirados do arquivo público e levados para incineração, confira aqui.