A verdade, quando é dita “na lata”, sempre causa mal estar àquele que é alvo do dizer em questão.
E nós, enquanto meio de comunicação que busca servir de interlocução entre os anseios da população e os poderes públicos constituídos, em muitos casos somos vistos como personas non gratas, ante aqueles que vez ou outra são alvos das nossas denúncias.
Prova disso foi a repercussão quando publicamos reclamações de alguns ilheenses que se sentem vilipendiados com a invasão do espaço público protagonizados por alguns estabelecimentos comerciais da cidade.
Muitos entraram em contato conosco, diretamente ou indiretamente, afirmando que estamos os perseguindo e querendo prejudica-los.
Mas não é assim que a banda toca.
Vale ressaltar a tais empresários que se sentiram incomodados com o que publicamos: Não é nada pessoal.
Muito pelo contrário. O que está em voga é justamente o oposto das questões pessoais. Ou seja: o bem estar coletivo.
E mais uma vez denúncias similares continuam chegando à nossa redação. Dessa vez referindo-se aos bares situados na chamada passarela do álcool, no bairro do Pontal.
Um dos leitores afirma: “Azar de um cadeirante que necessite transitar pelo local, em dias de grande movimentação, já que as calçadas são todas tomadas, e em alguns casos, até mesmo trechos das ruas, levando risco até para os clientes dos bares locais”.
Caberia à secretaria municipal competente começar a agir ante essa questão. Não objetivando prejudicar os nobres empresários. Mas também se utilizando do bom senso e evitando que as pessoas sigam sendo prejudicadas.