Como previsto, a Assembleia Legislativa da Bahia não teve uma renovação significativa. Apenas 33% dos parlamentares que começarão a atuar a partir de janeiro são novos. Em 2010, esse percentual foi maior, 49%.
A mudança no legislativa baiano também foi inferior a 2012 quando em Salvador 56% dos vereadores eleitos eram novos. O cenário que se desenhou com a finalização da contagem dos votos não surpreendeu.
De acordo com o cientista político, Jorge Almeida, em 2012 havia um desgaste do prefeito João Henrique e consequentemente da maioria da Câmara, que o apoiava. “Como a maioria da Câmara estava a reboque do prefeito João Henrique, e ele estava desgastado, foi natural a grande renovação”, assinalou Almeida. O que não aconteceu com o governo do Estado, que fez o sucessor.
Havia a expectativa, inclusive, de que houvesse um aumento do número de deputados ligados a oposição. Dos 21 novos deputados, 12 são da oposição e nove governistas.