Governador afirmou que ainda não há segurança em bater o martelo sobre a realização de eventos. FOTO: Alberto Coutinho | GOVBA
O governador Rui Costa (PT) anunciou que o governo do estado não “tem segurança” em bater o martelo sobre a realização de festas no Réveillon neste ano. O motivo, segundo o petista, seria a resiliência do novo coronavírus no país e no mundo,
O chefe do executivo baiano afirmou que “quem quiser comprar pacote de réveillon, compre”, mas com a ressalva de que “o governo do estado não garante que será permitido festa”
“Infelizmente a ciência já estudou muito sobre o vírus, mas ainda está longe de dominá-lo, de saber exatamente tudo sobre o vírus. Por isso ele vai driblando a ciência, e nós temos que ter precaução. Eu não afirmo que não vai ter carnaval, que não vai ter festa [no réveillon], mas acho prematuro dizer que vai ter.”, disse o governador.
“Quem quiser comprar pacote de reveillon, compre. O que estou avisando, e tenho obrigação de avisar, é que o governo do estado não garante que será permitido festa com duas, três, cinco ou 10 mil pessoas no réveillon. Isso eu tenho a obrigação de dizer.”.
Rui demonstrou preocupação com a resistência e avanço do coronavírus mesmo em países onde quase a totalidade da população foi imunizada. O petista lembrou o crescente número de pessoas infectadas pela variante Delta em Brasília e afirmou que o momento é de “precaução”.
“Não tenho segurança se vai ser possível o réveillon no final do ano. Se você me perguntasse isso há três meses atrás, eu talvez desse a mesma resposta do prefeito de Salvador [Bruno Reis]: ‘Se tiver 80% da população vacinada, vai ter festa de réveillon ou carnaval’. Mas quando olho para outros países, como Israel e Rússia, onde todo mundo está vacinado e a doença está entrando com muita força, eu tenho que me acautelar e ter calma na hora de fazer qualquer anúncio.”, prosseguiu.
Para Rui, “É muito cedo para fazer previsão para réveillon e carnaval”, e acrescentou:
“Temos que ter calma e a gente não pode dar sinal trocado para a população. Vamos aguardar porque esse vírus está desafiando a medicina e não podemos facilitar a vida dele.” [A Tarde]
