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SECRETARIO DE EDUCAÇÃO APOSTA EM DIÁLOGO PARA EVITAR GREVE NA REDE ESTADUAL DE ENSINO

Com possibilidade de greve apontada pela APLB, Secretário tenta manter diálogo “na medida do possível”.

Em meio a possibilidade de greve na rede estadual de ensino, divulgada pela APLB-Sindicato, o secretário de Educação da Bahia, Jerônimo Rodrigues, afirmou, na manhã desta terça-feira (24), que o governo está dialogando “na medida do possível e necessário” com o sindicato para resolver o impasse da volta às aulas.
 A APLB-BA mantém o posicionamento de que o retorno dos professores à sala de aula só deve ser feito após a imunização total dos trabalhadores da área e, em nota, disse que uma reunião com a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa da Bahia será realizada nesta terça-feira (24).
 
“Eles [APLB] têm uma decisão da assembleia de professores e nós do estado também temos uma. A nossa proposta foi aquela: retomar de forma híbrida… Aqui hoje, por exemplo, temos uma escola que foi detectado um estudante que teve Covid, suspendemos as atividades, hoje está fazendo a limpeza, amanhã volta o administrativo e depois de 10 dias o protocolo permite que a gente volte. Nesse período, atividade remota. Está muito claro para a gente a boa vontade e respeito a saúde”, disse o titular da SEC durante solenidade de formatura dos alunos do Curso Especial de Formação de Sargentos da Polícia Militar, no Bonfim, em Salvador.

Ainda em nota, o sindicato disse que convocou os trabalhadores em Educação para uma devolutiva sobre o encontro com os deputados na AL-BA e que vão avaliar a possibilidade de lançar o estado de greve na rede estadual de ensino.
 
Sobre a penalização dos profissionais que não comparecerem para as aulas, Jerônimo Rodrigues diz que a postura é uma “lógica do servidor público”.
 
“A palavra do governador é uma palavra da lógica do servidor público. E o serviço privado também atende assim. Pega o estatuto do servidor e, se ele não for ao trabalho e não justificar, tem que acontecer alguma coisa. É o caso da gente, foi sempre assim. Professores que não vão e não justificam, tem o ponto marcado e a Saeb tira o equivalente aos dias que ele não foi”, finaliza o secretário. [Bahia Notícias]