Qual a melhor forma de lidar com os movimento sociais, que lutam por melhorias em suas cidades?
Sentar à mesa e dialogar, buscando ouvir suas reivindicações e procurar soluções?
Bem, definitivamente não é essa a postura do prefeito Jabes Ribeiro, ante os anseios do movimento Reúne Ilhéus.
Até porque a principal pauta do citado movimento, a questão dos preços das passagens dos coletivos e o questionamento ante a lógica que faz com que Ilhéus tenha uma das tarifas mais caras do país, vai de encontro com interesses particulares da atual gestão municipal.
Isso mesmo. Para quem não sabe, a família Carlleto, uma das donas da empresa de ônibus Via Metro, foi uma das principais doadoras para a campanha de Jabes no ano passado.
Ou seja, entregar as documentações exigidas pelo Reúne Ilhéus, é algo que colocará em xeque a lógica exploratória da Via Metro, empresa que Jabes deve grandes favores.
Tomado pelo sentimento de ira, ao ver que as ações e questionamentos do Reúne, somado a outros fatores, estão significando o gradativo aumento da rejeição do seu nome, o prefeito Jabes Ribeiro resolveu utilizar táticas dignas de tiranos totalitários, ao se verem enfrentados e acuados: Tentar prejudicar pessoalmente as pessoas que compõem o citado movimento.
O servidor municipal e membro atuante do Reúne, Shi Mário Schneider, que é fiscal de postura da prefeitura de Ilhéus, está há dois meses sem receber seu salário. Isso, segundo informações do próprio movimento, por ordens expressas do prefeito Jabes Ribeiro e acatada pelo setor municipal de Recursos Humanos.
É a execrável faceta ditatorial e perseguidora do prefeito se evidenciando de maneira covarde e vergonhosa.