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UMA IMAGEM QUE SIMBOLIZA ILHÉUS ALÉM DO CARNAVAL…

Foto: Maurício Maron.
Foto: Maurício Maron.

O ilheense está plenamente insatisfeito com a atual gestão municipal, capitaneada pelo prefeito Jabes Ribeiro. De todos os bairros da cidade, eclodem indícios de revolta por parte da população, ante um quadro notável de abandono e descaso administrativo.

Analistas políticos afirmam que essa gestão é, disparada, a pior já vista na história do município, suplantando inclusive desgovernos lastimáveis, até então, negativamente imbatíveis, a exemplo das gestões de Valderico e Newton Lima.

E os motivos são muitos: Escolas abandonadas, sem merenda, postos de saúde fechados e entregue às traças, lixo, sujeira nas ruas, muita balela e blá-blá-blá por parte dos secretários e lambe-botas do jabismo, e nada de ações concretas. O que é feito na cidade, parte de ações financiadas pelos governos estadual e federal. Nada mais do que isso.

E para uma cidade abandonada, não poderíamos imaginar um carnaval que destoasse do caos administrativo convencionado. Nas redes sociais e em alguns sites de notícias da cidade, a pequenez do festejo de Momo realizado na cidade, vem envergonhando e causando indignação de muitos ilheenses, que ainda lembram dos grandes carnavais já realizados na outrora princesinha do sul.

Apenas um palco, estrutura mínima e vergonhosa, atrações de quinta categoria, pouca gente prestigiando o festejo, etc. Um verdadeiro carnaval da depressão.

Mas uma imagem simboliza de fato essa situação que Ilhéus vem protagonizando lastimavelmente. Em uma tarde na cidade, em pleno carnaval, sem nenhuma movimentação momesca, turistas transitavam pelo centro histórico, nas imediações da avenida Soares Lopes, e, ao invés de encontrarem a típica alegria que se espera encontrar em circuitos carnavalescos, se depararam com cenas lastimáveis.

Pedintes, crianças em estados deploráveis, moradores de rua mendigando um trocado qualquer, evidenciando que nessa cidade, nem mesmo setores que recebem muita verba federal, a exemplo da secretaria de Assistência Social, conseguem desempenhar dignamente suas funções. Um clima tenso. Um retrato explícito da Ilhéus do ano de 2015, que vai na contramão da história, e trilha passos largos à involução.

Só não vê quem não quer…