Desde que se lançou mais uma vez candidato a prefeito de Ilhéus, até o momento em que o último voto válido foi contabilizado, uma coisa é fato: Jabes Ribeiro nunca foi uma unanimidade.
Nas últimas eleições, a quantidade dos votos dos outros candidatos, mais a soma dos votos nulos, brancos e abstenções, explicitaram que o atual prefeito foi eleito por uma minoria. Seus índices de rejeição eram notáveis. Mas mesmo assim, motivados por um natural otimismo que paira entre nós nesses momentos de transição política, havia os que acreditavam em uma boa gestão.
Mas, passados quase cinco meses desde que assumiu o comando do Paranaguá, Jabes conseguiu o que nunca tinha alcançado: Se consolidar como uma verdadeira unanimidade.
Somado aos antigos opositores e às milhares de pessoas que não contribuíram para que ele voltasse ao Paranaguá, temos agora aqueles que até outro dia apoiavam o jabismo, mas que ante o quadro que vem se desvelando, se decepcionaram e passaram a tecer críticas publicamente. A exemplo de alguns consagrados meios de comunicação da cidade. Digitais e impressos.
Isso sem esquecer de mencionar os velhos puxa-sacos, que já perderam a paciência e hoje atacam o Paranaguá com sangue nos olhos.
Enquanto isso, nada do que foi prometido é realizado. Nada acontece, nada é tocado, nada é resolvido, nada é solucionado, escolas e postos de saúde seguem sem funcionar, buracos se multiplicam nas ruas, muitas delas as escuras. Evidenciando a plena falta de compromisso da gestão municipal.
Só restam agora alguns que, literalmente, têm rabo preso. Aqueles poucos que devem favor, gozam das benesses de indicações para cargos, nomeação de parentes, etc.
Esses continuam caladinhos. Elogiando e brigando bravamente pelo jabismo, mesmo que estejam se tornando motivo da risadaria alheia, caindo no ridículo de defender com unhas e dentes aquilo que não tem defesa.
Cada qual com suas razões, mesmo que elas tripudiem do bom senso.