Com o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) internado desde o dia 6 de setembro após o atentado sofrido, tem sido reservado ao seu vice, o general da reserva Hamilton Mourão (PRTB), as principais aspas da campanha presidencial.
Após pregar sobre investimentos em saúde, segurança e infraestrutura do Estado para combater a presença do crime das favelas, ele fez considerações polêmicas para uma plateia na seção paulista do SECOVI, o sindicato do mercado imobiliário.
Para Mourão, a dissolução da família nuclear por defensores de “agendas particulares que tentam impor ao conjunto da sociedade” é a responsável pelo aumento da criminalidade no país. O candidato à vice-presidente afirmou que famílias pobres “sem pai e avô, mas com mãe e avó” são “fábricas de desajustados” que fornecem mão de obra ao narcotráfico.
O general da reserva ainda criticou as políticas externas aplicadas pelo ex-presidente Lula em relações com nações africanas. Segundo ele, “nós nos ligamos à toda mulambada, me perdoem o termo, do lado de lá e de cá do oceano na diplomacia Sul-Sul”, disse. Posteriormente, disse que só usou o termo “mulambada” para o auditório ficar satisfeito.